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segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Talvez ser gay, hoje em dia, seja um dos menores problemas que eu tenho!" (Do curta, "NÃO GOSTO DE MENINOS")


  
Assisti agorinha mesmo o curta “Não Gosto de Meninos” que posto acima para quem quiser ouvir um pouco sobre os sentimentos abordados de forma tão rapidamente instrutiva para
quem não consegue entender o que é sentimento puro, nesses incríveis desabafos.
A definição de um dos entrevistados, quando diz, “não é diferente de ter o cabelo enrolado,é apenas mais uma característica.”, sob meu ponto de vista, ficou perfeita.
Sendo que somos todos tão diversos na fé, porque a grande maioria dos seres humanos,(seres pensantes), conseguem olhar de forma diferente para uma pessoa que NÃO
ESCOLHE ser diferente?
Porque a condição que nos faz o que somos não é algo que escolhemos, que somos forçados,de alguma forma está lá, intrínseco na alma, praticamente uma “característica genética”.
E quando falo em nos fazer o que somos não quero dizer apenas de nos fazer gostar de homens ou de mulheres, dos dois, ENFIM, mas sim daquilo que REALMENTE SOMOS, se
amamos o nosso próximo, independente de sua fé, sua sexualidade, ou qualquer característica, ou apenas aquilo que ele pode nos oferecer em nossa vantagem,
se temos consciência política, se nos preocupamos com a nossa sociedade, ainda que seja restrita à rua de nossas casas. 
Quem realmente somos? Eu já me perguntei muitas vezes isso, quando sinto qualquer tipo de repulsa por meus semelhantes. 
Mas o mais importante é o que estamos fazendo para melhorar o que somos. 
Se estivermos fazendo algo, estaremos nos aplicando nisso verdadeiramente? O que faz o seu igual te parecer tão diferente? Porque ele/ela ama diferente? Veste-se ou usa os cabelos de uma cor que você não gosta? 
Se pergunte todos os dias, se aquela pessoa da qual você não gosta por ser diferente, (repito, diferente em qualquer sentido, externo, interno), merece realmente sua aversão. Fez algo que te desagrada ao ser o que é? É-te prejudicial?
Comecemos no nosso pequeno mundo, mudando pequenas coisas enraizadas, talvez, por uma criação repressora, ou racista, desmerecedora de alguma forma.
Tem gente que não se importa se o outro é gay, desde que tenha dinheiro. Que aplaude aquele político desonesto e o recebe em casa mesmo sabendo de suas falcatruas.
O recebe com honras! Mas acha um absurdo a filha da vizinha com aquele monte de piercings e tatuagens, afinal, ela poderia usar o dinheiro do seu salário com  algo mais produtivo. Já ouvi isso, creiam.
Mas, cada um de nós deve olhar para dentro, bem lá dentro de nós e procurar as nossas próprias diferenças e refletir se nossos pensamentos são puros o bastante para que possamos julgar o próximo.
Os meus, CERTAMENTE, não são.
Os seus são?

 Ana Paula Trapé

Ana Paula Trapé é advogada no Guarujá

2 comentários:

Giuliano Nascimento disse...

Que texto delicioso, pertinente e que deveria ser utilizado para reflexão.

Mais me alegrou saber que tive o prazer de conhecer a autora, mesmo que de modo rápido, quando ela tinha um projeto em um jornal no qual trabalhava. Essas esquinas da vida, mesmo a virtual.

Ana Paula disse...

Obrigada, Giuliano, feliz que tenha gostado! Tem face? Por onde andas? Me lembro de ti!!!
Beijão