Tive que reler quatro vezes o artigo “A notícia, o sigilo e a lei”.
Confesso que ainda assim não entendi a linha de defesa de José Roberto Batochio, advogado do ministro Antonio Palocci.
Chama de delatores os contribuintes, alega que vinte milhões de consultorias significam quarenta e oito mensalidades de R$416.000,00 de onde deveriam ser descontados ainda impostos, salários e outros encargos. Para não demonstrar esses descontos alega sigilo total nos contratos pelas cláusulas de confidencialidade. Ameaça quem sugere a quebra desta com os rigores do artigo286 do Código Penal.
E por acaso é possível usar a cláusula de confidencialidade para esconder atividades criminosas?
Todas as notícias dão conta de que a empresa criada para dar a tal assessoria não tem sede nem funcionários, apenas e tão somente o ministro que até pouco tempo se valia de assessorias de porte de Delfim Neto, Maria da ConceiçãoTavares e Jeffrey Sachs.
Será que ele se tornou um gênio tão rápido? Ou fez tráfico de influência e outros crimes?
Marinho Guzman
Um comentário:
Olá,Marinho.Que bom que voce está escrevendo textos tão bacanas.Parabéns.
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